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Helicóptero Robinson R44 é novo aliado das lavouras no combate às pragas



A aviação agrícola brasileira vem registrando este ano um crescimento de 3,74% em relação a 2018. São 2194 aeronaves no Brasil. O Estado de São Paulo tem a terceira maior frota do País. Os dados são do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola.


Há 6 anos, a aeronave Robinson R44 foi liberada pela Agência Nacional de Aviação Civil para esse tipo de vôo.


As pulverizações custam em média R$ 80,00 por hectare. Um helicóptero R44 tem capacidade para 250 litros. Em condições favoráveis é possível pulverizar 600 hectares por dia. O tamanho do aplicador também pode variar, o que garante mais precisão.


O helicóptero consegue chegar a áreas de difícil acesso e quase todo lugar vira uma pista de pouso e decolagem. Outra vantagem é que as pás pressionam o ar para baixo, garantindo uma aplicação mais eficiente.


Helicópteros para pulverização

Desde 2016, o modelo de helicóptero Robinson R44, com um kit especial acoplado em sua parte inferior, foi homologado pela ANAC para a prestação do serviço de pulverização agrícola.


O uso de helicópteros para pulverização serve como opção para os agricultores que pretendem investir em pulverizações aéreas precisas e em locais de difícil acesso.

O helicóptero consegue voar mais baixo e mais lentamente, conseguindo ser mais preciso do que os aviões agrícolas.


A não dependência de pistas agrícolas também pode ser vista como uma vantagem do uso dos helicópteros. Propriedades com pistas distantes podem ter um aumento considerável dos custos de pulverização pela perda de combustível.


Geralmente, a operação com o helicóptero de pulverizador é feita com a ajuda de um caminhão com um tanque de combustível, facilitando a reposição dos defensivos.

Vantagens dos helicópteros para pulverização

Precisão da aplicação

Essa vantagem vale para os drones para pulverização. Com o uso de tecnologias avançadas, é possível mapear muito bem onde a pulverização será feita e ser bem preciso em casos necessários.

A precisão evita desperdícios com defensivos e ajuda na sustentabilidade na agricultura.

Aplicação em áreas de difícil acesso

As tecnologias de pulverização aérea permitem ao produtor a pulverização de áreas de muito difícil acesso, principalmente com a utilização de drones pulverizadores.

Áreas irrigadas, por exemplo, são impossíveis de serem pulverizadas por pulverizadores terrestres, sendo obrigatório o uso de pulverizadores aéreos.


Na cultura do café, por exemplo, onde os pés podem chegar a mais de dois metros e os terrenos têm um declive considerável, o uso de pulverizadores de arrasto também fica inviabilizado. No caso de declive muito acentuado, até o uso de aviões agrícolas pode ser impossibilitado, sendo necessário o uso de drones ou a pulverização manual.

Menor derrubada de grãos e compactação do solo (amassamento)

O amassamento causado com a pulverização terrestre é um dos grandes problemas enfrentados pelos agricultores que usam essas máquinas. Podendo chegar a perdas de mais de 5% da produção da lavoura, impactam diretamente na produtividade.


Pensando nisso, o uso de pulverizadores aéreos pode ser uma saída interessante para os produtores. Segundo estudos de Cinthia Costa, pela Embrapa, na lavoura de soja o uso de pulverizadores aéreos se paga ao considerarmos a perda por derrubada de grãos e compactação do solo.


Curiosidades

Os Estados Unidos usam cerca de 13% de helicópteros na pulverização de aproximadamente 71 milhões de acres plantados, segundo a National Agricultural Aviation Association (NAAA).


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